segunda-feira, 17 de junho de 2013

Gasparzinho, Riquinho e Brasinha espantando a tristeza

Olá.

A mim, nesse momento, não estão me importando a Copa das Confederações ou os protestos nas capitais. Fico triste apenas de ler as mensagens de fundo político no meu Facebook.
Para aliviar essa tristeza, esse aperto no coração por descobrir-me viver em um país tão jogado às traças, tão corroído pelos ratos, hoje vou falar só de coisas alegres. Hoje vou falar dos gibis da Harvey Comics, lançados no Brasil pela Pixel Media, selo do grupo Ediouro. Dos lançamentos de junho da Pixel, faltava falar desses.
Gibis de uma época de inocência, onde tudo parecia mais fácil.

Comecemos com GASPARZINHO no. 11, com as seguintes histórias: na história em três partes deste mês, O Primo Tira-Teima, o fantasminha camarada recebe a visita de um priminho distante, um fantasminha que parece uma fronha com cara de mau, extremamente teimoso (e por isso recebendo melhor a péssima influência do Trio Assombro do que do Gasparzinho), e que vai provocar um imenso conflito com o Rei dos Céus, com um desdobramento negativo: o desligamento dos sons de todo o mundo. Na aventura empreendida pelos fantasminhas para consertar as coisas, Tira-Teima aprende a importância da escrita; em O Impostor, o travesso Lelo designa outro fantasminha para tomar seu lugar durante a convalescença de uma doença - o substituto, porérm, é pouco talentoso em sustos, e vai mais conquistar corações do que ajudar; em Bebida Proibida, Luísa, a bruxinha boa, encontra uma garrafa com uma estranha bebida, e como as tias dizem que é coisa perigosa - quando não é - ela faz de tudo para impedir que a garrafa se quebre; em Mas que Sombras!, o pônei fantasma Luarino ganha uma companhia desagradável - ou melhor, duas companhias desagradáveis, que vão causar-lhes problemas até o cavalinho mostrar seu lado "mau"; em Uma Ave Buuu-nita, Lelo, querendo presentear a namoradinha Alva, arranja uma companhia probemática, a quem ensina coisas que não deve; e em É Adotado!, uma história assinada por Warren Kremer (um dos maiores artistas-criadores da Harvey Comics), Gasparzinho, irritado com o Trio Assombro, é adotado por um senhor como um filho - entretanto, o homem não é tão bonzinho quanto aparenta. Completam o gibi histórias curtas de Luísa, Trio Assombro, Gasparzinho, o gigante Miudinho, Alva e Lelo.
Já em RIQUINHO no. 11, as histórias são as seguintes: A Dieta, em que a Sra. Rico, mãe do menino mais rico do mundo, causa problemas à família quando resolve encarar um regime (numa trama que não necessariamente representa uma novidade - outros personagens de outras editoras já entraram em tramas semelhantes); em A Roubada do Robô, estrelada pela empregada-robô Sandra (que fez seu debut na edição anterior), dois bandidos raptam-na visando resgate, mas ela mostra que, sendo robô, está longe de ser uma mocinha indefesa; em Esquilos Me Mordam!, a esperta Tininha cria problemas quando resolve comprar amendoins para a família e atrai um bando de esquilos para casa (ei, vocês acreditam que ela pode esguer uma geladeira sem esforço?!); em Riquinho Pega um Atalho, o menino, a caminho de um encontro com a namorada Glorinha, visita um setor desconhecido de sua propriedade, que guarda mais surpresas do que poderia supor; em O Cão Ajudante, o menino procura uma utilidade para seu cachorro, o famoso "dolármata" Dólar; em Haja Sede, Brotoeja, a menina das bolinhas, num dia de calor, dorme e sonha - e, no sonho, disputa com as flores que ela se recusou a regar no início da trama um gole de água; em Coisa Velha, temos mais uma aventura maluca de Duarte, o mordomo perfeito, em outro de seus empregos anteriores; em Vale-Tudo, a gordinha Bolota mostra que se sai melhor na luta-livre que qualquer gorilão (se o UFC já tivesse sido popularizado nos anos 60, já viu, né?); e, em O Dinheiro de Mamon, após fechar um negócio certeiro, Riquinho ouve uma expressão desconhecida, e, no momento seguinte, se vê diante de um antigo deus pagão do dinheiro. completam o gibi histórias curtas de Bolota, Riquinho, Tininha e Brotoeja.
Terminamos o rol com BRASINHA no. 6 (oh-oh), com as seguintes histórias: Noelita Quer Ajudar, onde a fadinha, namorada do diabinho, usa sua mágica para ser útil a ele, mas acaba atrapalhando mais do que ajudando; em Lanche Ardente, Brasinha quer assar uma maçã, mas a lei e a própria floresta estão contra seus planos; em Olhos Ardentes, Brasinha, com um incômodo nos olhos, adquire de um estranho vendedor uns óculos que distorcem a realidade à sua volta; em O Peixe-Diabo, uma tia do diabinho presenteia-o com um peixe que vai causar-lhes muitos problemas; em O Grande Temor, o gigante Miudinho, após um estranho terremoto (que não foi culpa dele), se encontra com Atlas, o titã da mitologia grega que sustenta a terra em seus ombros - e acaba ficando em seu lugar; em As Garatujas, Brasinha vai parar em um mundinho habitado por um bonequinho-palito - um mundo onde qualquer coisa pode ser desenhada; em Sensação Ardente, Brasinha apronta todas, sem querer, em um museu - onde consegue, incusive, uma refeição grátis; e, em Recepção Calorosa, Brasinha vai ter problemas com um alienígena que veio perturbar seu sossego. Completam o gibi histórias curtas com Brasinha e Miudinho. E só.
Fica a pergunta ao pessoal da Pixel Media: Cadê o Huguinho, o bebê pato gigante?! Já é hora de ele ser incluído na coleção!
Cada gibi continua a R$ 3,10. Gibis de um tempo em que era bom ser o que se é.
Para encerrar, uma pequena historinha humorística com o Gasparzinho, no meu traço. Lembram daquele vídeo viral da internet, o do "menos a Luíza que ficou no Canadá"? Bem, no caso do Gasparzinho, é um trocadilho irresistível, ainda mais com uma amiga bruxinha chamada Luísa - mas válido só para o Brasil, pois o verdadeiro nome da bruxinha Luísa, nos EUA, é Wendy. Bem, não tive conhecimento de ninguém que chegou a ter essa ideia. Ah: o meme eu "peguei emprestado" do blog Meninas WTF.
Creio que é isso. Já estou aliviado da tristeza. E você?
Até mais!

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