segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Gasparzinho, Riquinho e suas garotas

Olá.

Entre a semana passada e o início desta, chegaram às bancas gibis novos do Gasparzinho e do Riquinho.
A Pixel Media, selo do grupo Ediouro, resolveu lançar, junto com seu cardápio de quadrinhos clássicos, os personagens da editora norte-americana Harvey Comics, caracterizadas pelo humor ingênuo, nonsense e com doses de ironia, perfeitamente adaptados para crianças.

Mas é triste a constatação: mês passado, apenas o terceiro número do gibi do Gasparzinho chegou às bancas da minha cidade; o terceiro do Riquinho não. E, agora, chegou às bancas o quarto número do gibi do Riquinho, junto com o do Gasparzinho! O que levamos a crer que outras cidades do Brasil já receberam o gibi do Riquinho, e outras não, incluindo a minha! Assim, deixei de resenhar o gibi do Riquinho do mês passado por causa de um erro da distribuidora! Peraí que eu vou dar um tiro na cabeça e já volto.
Bem, não tendo dado certo minha tentativa de suicídio, vamos ver quais são os destaques dos gibis?
GASPARZINHO no. 4 continua trazendo as aventuras do fantasminha camarada, que segue na sua jornada para ser legal apesar da oposição dos outros ectoplasmas, e de seus amigos, a bruxinha boa Luísa, o fantasminha Lelo e o cavalo Luarino. Começando com a história em quatro partes, Raptada!, onde Luísa, por conta da suposta “influência nefasta” que Gasparzinho exerce sobre ela, é raptada pelas tias bruxas malvadas e forçada a estudar em uma escola de bruxas más. Porém, Gasparzinho vai ao seu resgate, e no processo, há muita inversão de valores entre bem e mal; em O Poder da Mente, Lelo, ao tentar assustar a platéia de um teatro onde está havendo uma conferência com um intelectual, começa a se questionar se existe ou é apenas fruto de nossa imaginação; em Dando uma Forcinha, Gasparzinho decide ganhar uns trocados para ajudar um menino, mas não vai ser fácil para um fantasma convencer as pessoas a lhe darem algum serviço; em O Relógio Cuco, Luísa decide consertar um relógio quebrado, mas o bicho que ela escolhe para usar no mecanismo vai causar problemas a ela e suas tias; e em O Clube dos Fantasmas Amigos, o Trio Assombro, os tios malvados de Gasparzinho, decidem estragar os planos do fantasminha quando ele recebe o convite para uma estranha associação – e isso inclui raptar o cavalo Luarino. O gibi se completa com histórias curtas de Luísa, Lelo, Luarino, Riquinho e do estreante na coleção, o gigante Miudinho.
Já em RIQUINHO no. 4, o grande destaque do mês são as histórias com as chamadas “Harvey Girls”, ou as meninas que compõem o elenco da Harvey: a gordinha Bolota, a menina do vestido de bolinhas Brotoeja e a meiga Tininha, que, até onde sabemos, ainda não havia dado as caras na coleção. Tininha já é uma adesão mais que bem-vinda - apesar de, na nova colorização, seu vestido ter saído vermelho, quando muita gente lembra que é azul. Começando com Prefeito por um Dia, Riquinho bancando o prefeito da cidade, mas, apesar de contar com a ajuda dos amigos Sardento e Caçulinha (este foi chamado aqui pelo nome original, Pee-Wee), precisa lidar com as sacanagens do primo Reginaldo; em Uma Coisa Simples, Riquinho quer presentear a namoradinha Glorinha com uma lembrancinha simples, mas sua grande sorte vai se voltar contra seus planos; em Um Terror de Cinema, Bolota e Brotoeja aprontam muito – e quase tudo sem querer – no cinema, onde inclui as duas se disfarçarem de mulher adulta, Bolota usar de sua grande força física e, depois, causar algum dano com seu peso, digamos assim, avantajado; em Uma Viagem e Tanto, Riquinho se mete em problemas quando resolve levar um de seus amigos “difíceis” para uma viagem ao Havaí; em Vivendo Numa Boa, Sardento e Pee-Wee vão ter de acompanhar Riquinho em uma quarentena na mansão Rico – mas, apesar de a vida lá ser superlativamente boa, num lugar cheio da nota, os dois sentirão falta de sua casa simples? Em Dia de Peixe, Tininha, ao fazer uma boa ação, dando o peixe que precisava levar para casa para uma família de gatos famintos, precisa reverter a situação de alguma forma (é mesmo muito meigo ver a menina chorando); em Longe de Tudo, Riquinho quer se afastar do dinheiro da família, embarcando numa expedição arqueológica, mas nem isso lhe é permitido – quando ele não vai à riqueza, a riqueza vai até ele; em A Garota Genial, Brotoeja, ao participar de um rodeio, acaba, acidentalmente, se saindo melhor que o peão; e, em Rico e Esfarrapado, Riquinho tenta provar a Reginaldo que seus amigos não andam com ele por interesse.
É sempre bom saber que ainda há gente que se interesse em tentar ser aceito pelo que se é, e não pelo que aparenta ou pelo que deve ser. E ainda é amado por isso.
Bão, agora falta entrar na coleção alguns personagens que faltam, como o Brasinha, o diabinho boa-praça, e Zezinho, o pato bebê gigante.
Cada gibi continua saindo ao preço de R$ 3,10. E isso é tudo.
Para encerrar, apesar de não ser muito apropriado, vamos colocar aqui as tiras restantes do último arco dos Bitifrendis – incluindo a tira no. 100, que foi publicada recentemente no blog dos personagens. Meus personagens praianos, agora, vão passar algum tempo sem tiras inéditas, ou pelo menos até eu gastar todo o material que eu ainda tenho deles. Vejam as tiras mais antigas deles, a serem divulgadas a partir de hoje, em http://bitifrendisblog.blogspot.com.br/.
É isso aí, tiurma.
Até mais!

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